Semanada >   H. Jackson Brown, Jr.
When you lose, don't lose the lesson

segunda-feira, outubro 05, 2009

Nas ondas

A pedido de uma amiga, aqui fica a divulgação do Ciclo de Conferências, a realizar no Padrão dos Descobrimentos.


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Garcias a La Vida

A Conceição Gomes resolveu – e bem – presentear-nos, através do Facebook, com a canção "Gracias a La Vida", de Violeta Parra, mas interpretada por Mercedes Sosa, recentemente falecida. Uma voz fascinante. Ouça-se.



+ Mercedes Sosa > Linha do norte
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quarta-feira, setembro 09, 2009

"O poder, afinal, para quê?"

Acrescenta-se o pensamento lendo os artigos e as reflexões do professor José Maria Carrilho. Ganha-se com a leitura do artigo “O poder afinal para quê?”, publicado hoje no Dn. Recomenda-se, portanto.

O modelo económico das últimas décadas parecia uma evidência, mas era uma ilusão: concebia o crescimento no quadro de um consumo sem limites que, por sua vez, era animado por um crédito inesgotável. Foi este modelo que entrou em colapso. E, com ele, entrou também em colapso uma visão do mundo e a sua base civilizacional. É isto que confere à actual crise um significado inédito, e impõe uma prudente avaliação das suas múltiplas e insuspeitadas consequências.
(…)
Há, claro, algumas razões para isto. Em primeiro lugar, generalizou-se a ideia de que a queda do Muro de Berlim foi a vitória de uma forma de democracia que encontrava a sua forma final na pura e simples identificação com o mercado. Seguidamente, não se compreendeu que a globalização minava na sua raiz o compromisso social-democrata entre o trabalho e o capital, deixando o trabalho preso às suas raízes nacionais enquanto o capital se tornava cada vez mais livre num tabuleiro cada vez mais mundial. E a terceira razão encontra-se na identificação dos valores da modernidade com os da metamorfose do capitalismo na sua versão financeira - e aqui a "Terceira Via" inspirada por Tony Blair tem especiais responsabilidades. E tudo isto, note-se, sem nenhum pressentimento do brutal impacto que as economias emergentes (China, Índia, Brasil, etc.) viriam a ter no começo do séc. XXI.
Manuel Maria Carrilho > DN no Sapo
+ Manuel Maria Carrilho > DN no Sapo


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terça-feira, setembro 01, 2009

Serviços e pouca-vergonha



Sobre o Exmo. Dr. Pina Moura não vale a pena gastar palavras. Ele, por si só, diz tudo sobre o estado a que chegou este desgraçado país, mal frequentado, como diria o Ribeiro Ferreira. É mais um talento (desiludido), que vai para a parede do atelier. Há pessoas, que pelas suas contradições e pelo seu percurso nos fazem pena.


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Está tudo doido, efectivamente

Recomendo apenas a leitura deste post do professor Adelino Maltez, que tem tanto de engraçado quanto de sério. Vale o tempo que passamos a lê-lo.

Se este estúpido ambiente de decadência agravar a demência, não há capacidade de análise politológica para as esquizofrenias. Bastam as análises de costumes sobre os anjos decaídos. É que, para o homem comum, onde a tolerância é o ar que se respira, não estamos divididos entre o atavismo inquisitorial da velha reacção congreganista e o delírio dos pretensos semeadores dos amanhãs que cantam.
(...)
Uso o futuro no condicional e não faço o catálogo panglóssico do presente governo. Não não vou por aí, não subscrevo os bonzos do rotativismo e, muito menos, os endireitas e canhotos que querem coligações à direita e à esquerda do que está, para que tudo fique na mesma, desde que eles sejam ministros.
José Adelino Maltez, no blog Sobre o tempo que passa

+ José Adelino Maltez, no blog Sobre o tempo que passa


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Galeria dos talentos (Felgueiras)



Um amigo, fazendo chicana com os factos não judiciais que eventualmente pesaram na absolvição de Fátima Felgueiras, pretendendo, creio, que mais uma vez a este papalvo caísse o queixo de incredulidade, conseguiu o efeito contrário, suscitando admiração pela senhora. Por essa razão, acrescento mais uma mulher talentosa na parede do atelier.


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A jovem mandatária Simplex



Nunca achei gracinha à jovem Carolina Patrocínio. Pela postura na televisão e pelas notícias recentes, parece-me ser uma miúda mimada e daquelas que confundem irreverência com má educação. Se calhar estou completamente errado.
A propósito da mandatária dos jovens socialistas, os da “esquerda moderna”, a quem os assalariados limpam a parte chata fruta, um amigo cinquentão, refastelado na praia, lendo uma revista do social, mostra-me esta deslumbrante fotografia e conclui com a esclarecedora frase: “Só isto é um programa… de prioridades, claro. A rapariga está confusa.”

Enfim, como afirma o professor Adelino Maltez,“Está tudo doido”.


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domingo, agosto 30, 2009

Mais um duche frio

O professor Medina Carreira mais uma vez alerta para a nossa desgraçada situação. Ninguém o desmente ou contrapõe com argumentos do mesmo peso. Apenas se limitam a gracejar com o derrotismo. A verdade é que as suas palavras "batem certo", não obstante sejam utilizadas expressões exageradas, certamente para enfatizar o drama da situação. Será útil ler o seu artigo de opinião publicado hoje, dia 30 Agosto 2009, no Correio da Manhã, mesmo que nos parta o coração e nos desalente ainda mais. Deixo uns sublinhados e o link.

Quem é beneficiário destes pagamentos?
São 700 000 funcionários, cerca de 3 400 000 reformados, perto de 350 000 titulares do RSI, uns 300 000 desempregados e outros centos de milhares de subsidiados diversos, num total superior a 6 milhões de indivíduos.
Isto é: temos estes 60 a 70% de eleitores inscritos, que são militantes atentos e empenhados do ‘Partido do Estado’!
Quem vai ‘tocar-lhes’, num prazo que ainda possa ser útil?

(...)
O quadro é este: competimos mal e exportamos pouco; não temos moeda própria e não podemos corrigir facilmente a situação; a economia cresce devagar, o desemprego sobe, os défices externos são dos mais altos do mundo e o endividamento é insustentável.
Numa palavra: estamos ‘encurralados’.

(...)
Na verdade, é legítimo que um povo opte pela pobreza, desde que compreenda bem o sentido e as consequências do que vota.
(...)
Se forem o mesmo PS, que leva agora onze em catorze anos de Governo, e o mesmo PSD, que soma três, as minhas preocupações atingirão o grau do ‘pavor’.
Pede-se-lhes, por isso, três coisas apenas: primeira, um pequeno programa, claro e curto, e não, como usualmente, uma ‘apólice’ de seguro para enganar os eleitores, que contemple só as medidas indispensáveis para atingir os objectivos económicos enunciados; segundo, a indicação dos nomes previstos para as Finanças, a Economia, a Justiça, a Educação e a Segurança Social, garantes da sua execução, já que os ‘partidos’, em si mesmos, não gozam da confiança da maioria dos portugueses; e, terceiro, que restaurem a ética na política.

Medina Carreira, no Correio da Manhã
+ Correio da Manhã > Portugal 'à deriva'. Quem nos acode?


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sábado, agosto 29, 2009

Mexilhões com molho de tomate



1 kg de mexilhão
5 dentes de alho grandes
1 cebola
1 chávena (café) de coentros picados
2 dl de polpa de tomate
1 dl vinho branco
1.5 dl azeite

Num tacho, fazer refogado com os alhos, cebola picada, coentros, azeite e polpa de tomate. Colocar os mexilhões, o vinho branco e o sal, tapar o tacho e deixar ferver até que os mexilhões abram. Deixar apurar o molho.

+ Receitas da Patanisca > Mexilhões com molho de tomate


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Corrupção

Ana Gomes, no blog Aba da Causa, reproduz um artigo seu publicado no Jornal de Leiria em 30 de Julho deste ano. Nele junta vária informação dispersa e organiza um texto interessante sobre a Corrupção em Portugal, situado em 11º lugar, num ranking de 20 países, a par com a Itália. Destaco um pedaço do escrito, sobre o relatório do Conselho de Prevenção da Corrupção (CPC), mas remeto para para o texto completo no blog, pulbicado em 3 do Agosto.

Espero que este relatório estimule a vontade política para lutar contra a corrupção. Mas como sublinha o socialista João Cravinho, que há muitos anos vem fazendo algumas das propostas que as conclusões do CPC agora consagram, o âmbito deste louvável relatório diz apenas respeito à corrupção administrativa, deixando de fora a corrupção política, cujo potencial para envenenar o tal “contrato público” essencial entre governantes e governados é infinitamente superior. E não haverá real vontade política para combater a corrupção enquanto não for criminalizado o “enriquecimento ilícito”.
Ana Gomes, no blog Aba da Causa

+ Blog Aba da Causa > Defesa contra a corrupção
+ Jornal de Leiria
+ Conselho de Prevenção da Corrupção > Tribunal de Contas


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sexta-feira, agosto 28, 2009

A cereja e o bolo?


Multiplica-se por aí a ideia de que a única forma de governar o País é fazê-lo com um governo de bloco central. Quem o promove, não sei se pretende que o Bloco de Esquerda e o Partido Comunista angariem mais votos, ou se deseja colocar o CDS em condições de viabilizar um governo que governe, seja com o PS ou com o PSD. Também pode ter em mente aumentar bastante a abstenção. Para dar forma ao cenário, sustenta-se apenas um resultado, um valor tangencial entre o PS e o PSD, o que não dá margem de decisão aos eleitores dos dois partidos, colocando a escolha na mudança de primeiro-ministro, apenas.
Um governo de bloco central será, na realidade, dar razão a Ferreira Leite quando, por graça, sugeriu suspender a Democracia. Porém, com a ideia que já faz eco, o embargo não seria de seis meses, mas durante quatro anos – o que, vendo bem as coisas, até teria o seu lado positivo, forçando os portugueses enquadrados no espaço do bloco central a perceberem o que é isso do voto inútil e de como se consegue mascarar a Democracia com qualquer coisa próxima de uma ditadura suave.
A ideia torna-se ainda mais interessante (ou perversa) quando o jogo assenta nesta conjectura de Martim Avillez, que sublinhei:

As próximas semanas serão de clarificação, e os debates também: mas fica evidente o essencial – um governo de bloco central, no campo das grandes ideias políticas, é absolutamente possível. E disso falava Deus Pinheiro. Sócrates e Ferreira Leite já deixaram claro que nunca governarão juntos. O que permite uma conclusão (se é que conclusões são possíveis): o primeiro-ministro será, dos dois, aquele que mais votos receber. O outro demite-se. E o governo, impulsionado por Cavaco, será PS e PSD.
Jornal i, Martim Avillez Figueiredo, em 28 de Agosto de 2009
+ Editorial > Bloco central


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quinta-feira, agosto 27, 2009

Jean-François Spricigo



Prix de Photographie de l'Académie des Beaux-Arts 2008.
Photographie de Jean-François Spricigo, lauréat 2008


+ Académie des Beaux-Arts


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