Semanada >   H. Jackson Brown, Jr.
When you lose, don't lose the lesson

quinta-feira, fevereiro 19, 2009

Bons alvitres…

Não posso afiançar, mas creio que a masturbação, uma minimidade comparada com a “anormalidade” da homossexualidade, também é reprovada pela Igreja Católica e constitui um pecado menor, redimível com umas Ave-Marias. Todavia, apesar da reprovação administrativa, talvez resolvesse muitas questões que se agitam por aí, em particular nas estranhas atracções pelo muçulmano e por gente do mesmo sexo, com um pouco de imaginação.

Ne dites pas de mal de la masturbation. Après tout, c'est une façon de faire l'amour avec quelqu'un qu'on aime.
Woody Allen

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Poderes ocultos


In The Iron Triangle, journalist Dan Briody examines a company at the nexus of big business, government, and defense that, according to some sources, epitomizes corporate cronyism, conflicts of interest, and war profiteering. This fascinating examination leads readers into a world that few can imagine-full of clandestine meetings, quid pro quo deals, bitter ironies, and pettyjealousies. And the cast of characters includes some of the most powerful men in the world.
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A Era do Vazio*?

Esqueceu o desemprego, o desajuste entre a realidade pungente, na qual estamos mergulhados, e a mudança das instituições; a falência dos bancos, a corrupção e a própria questão da liberdade. Sócrates tinha opções: não as tomou ou não as quis tomar. A sociedade pedia-lhe (e até lhe exigia) respostas. O método de pensamento que utilizou é-lhe habitual. Passa ao lado do que se lhe pedia, exigia ou perguntava. Sob a capa de falar de problemas "fracturantes", nunca assumiu, com a coragem requerida, enfrentar os dilemas que o excedem, mas que são inseparáveis dos princípios elementares do nosso viver colectivo.
Baptista Basto, in Dn no Sapo
*A Era do Vazio, de Gilles Lipovetsky, um ensaio sobre o individualismo contemporâneo, foi editado em 1983 pela Relógio D’Água

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terça-feira, fevereiro 17, 2009

Chacun pour soi…

Depreende-se que o Tomás Vasques esteve em Madrid a pretexto da ARCO. Ao que escreve, descobriu um padrão triste nesta crise social global - que é como quem diz: hoje há conquilhas, amanhã não sabemos“ -, em que o alerta se resume ao “cada um por si”. O post, mais uma vez um bom pequeno pedaço de texto, do qual reproduzo uma parte, sem pedir autorização ao autor, não encerra nenhuma nova verdade, mas vale a leitura.

Quanto ao mais, entre a Gran Via e a Plaza Jacinto Benavente, pelo menos por aí, está exposto o quadro de uma grande cidade em tempos de crise, desta crise: os sem-abrigo, a prostituição e outras mazelas da pobreza e do desemprego a conviverem paredes-meias com filas intermináveis à porta de bons restaurantes. Há nesta convivência uma verdade incontornável: quem tem emprego não tem razões de queixa. Não é uma realidade socialmente solidária, mas é verdade.
Tomás Vasques, in Conquilhas
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Voltando à vaca fria

(...) como denunciou a ONU (não é a minha teoria mas o estudo sobre narcotráfico), as grandes organizações mafiosas estão a entrar nos bancos internacionais que, por falta de liquidez, aceitam receber dinheiro sujo para resistir à crise.
E isto é muito grave não só porque o dinheiro sujo está a entrar em bancos europeus, o que está sempre a acontecer. A questão é que ao entrarem durante a crise económica podem vir a orientar a política financeira dos bancos: quem financiar, que empresário proteger… .e, na retoma económica daqui a três, cinco anos, passa a crise e apercebemo-nos.
O problema é que estamos a perder o futuro. Hoje, a Mafia, as “máfias”, estão a hipotecar o futuro deste continente.
--
Hoje, os poderes criminosos afectam principalmente a Europa. Em Itália, faz mal à economia desde os anos 90. Hoje, as economia alemã, inglesa e espanhola, estão profundamente infectadas por organizações criminosas sem que os governos desses países informem os cidadãos.
Hoje, a Europa paga o preço mais elevado da presença da economia mafiosa. Só terá socialmente consciência quando for tarde demais, como em Itália.
Entrevista de Roberto Saviano
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Aos nossos amigos corruptos

La politique, c'est pas compliqué, il suffit d'avoir une bonne conscience, et pour cela il faut juste avoir une mauvaise mémoire !
Em plena crise nos desígnios do dinheiro, não me convence que o facto de se debitar legislação para impedir os malefícios da Corrupção, consiga resolver algum problema em concreto, para além do descargo de umas quantas consciências. Sem a vontade política dos poderosos, é o mesmo que nada, num país em que os dois pesos e as duas medidas começam a ficar bastante acentuados num estado de crises que se justapõem. De qualquer maneira, é sempre com satisfação que se acolhem iniciativas como a petição lançada por Ana Gomes e Ribeiro e Castro, com o delicioso título “Stop Corruption”, traduzido em português por “Stop Corruption”. Assim sendo, aqui fica a sugestão de uma visita ao www.stopcorruption.eu e, quem sabe, a assinatura da petição. Já que a eurodeputada Ana Gomes angariou um certificado de garantia com a questão dos Voos da Cia, sabe-se lá se esta da Corrupção também funciona.

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Finalmente… a unanimidade!

Será perda de latim explicar as particularidades das várias conjunturas internas por que passou o Partido Socialista Português, desde os velhos tempos de Mário Soares e do Secretariado, até aos dias de hoje em que já se consegue eleger um Secretário-Geral por quase 97% dos votos, sem mais concorrentes. Caminhando é que se faz o caminho - parafraseando o Dr. Soares. E foi, pois, assim, caminhando, que o PS chegou aqui.
Temos de reconhecer que o pensamento é mais adequado aos tempos. Pragmático, prático, sem emoção, bem representado. E esta sentença do Exmo. Sr. Dr. Vitalino Canas, retirada do site do PS, expressa com precisão o espírito da coisa em vigor.

As pessoas quando olham para o PS não estão à espera que nos esgotemos em debate internos. Estão à espera de um sinal, de uma mensagem. A organização interna é apenas um meio para que esse projecto possa ser desenvolvido.
Exmo Sr. Dr. Vitalino Canas
Habituem-se, portanto.

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segunda-feira, fevereiro 09, 2009

"Está bem... façamos de conta"

Façamos de conta que esta democracia está a funcionar e votemos. Votemos, já que temos a valsa começada, e o nada há-de acabar-se como todas as coisas. Votemos Chaves, Mugabe, Castro, Eduardo dos Santos, Kabila ou o que quer que seja. Votemos por unanimidade porque de facto não interessa. A continuar assim, é só a fazer de conta que votamos.
bot-link-post JN > Mário Crespo


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O fim do pós-modernismo


Artists are looking for a new modernity that would be based on translation: What matters today is to translate the cultural values of cultural groups and to connect them to the world network. This “reloading process” of modernism according to the twenty-first-century issues could be called altermodernism, a movement connected to the creolisation of cultures and the fight for autonomy, but also the possibility of producing singularities in a more and more standardized world.
Nicolas Bourriaud, in Wikipedia, sobre Altermodernismo
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Altermodern. That's "alter", as in "alternative", and "modern", as in "modernism". And that means what, exactly? Well. "Altermodernism", according to Bourriaud, "can be defined as the moment when it became possible for us to produce something that made sense starting from an assumed heterochrony, that is, from a vision of human history as constituted of multiple temporalities".
In The Independt, sobre a Tate Trienal 2009

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Gomorra, de Roberto Saviano


bot-link-postSobre a Gomorra, de Roberto Saviano


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